segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Gloomy Sunday


Esta música foi composta em 1933 por Rezso Seress e tornou-se uma verdadeira lenda húngara. Dizia-se que levaria ao suicídio quem a ouvisse. O próprio Seress e a mulher tiveram esse fim.
Mitos à parte, esta lenda levou vários músicos a criarem novas versões.
Deixo-vos a da minha diva Björk...

Woody, o mestre

"Na minha próxima vida, quero viver de trás para a frente. Começar morto, para despachar logo o assunto. Depois, acordar num lar de idosos e ir-me sentindo melhor a cada dia que passa. Ser expulso porque estou demasiado saudável, ir receber a reforma e começar a trabalhar, recebendo logo um relógio de ouro no primeiro dia.
Trabalhar 40 anos, cada vez mais desenvolto e saudável, até ser jovem o suficiente para entrar na faculdade, embebedar-me diariamente e ser bastante promíscuo. E depois, estar pronto para o secundário e para o primário, antes de me tornar criança e só brincar, sem responsabilidades. Aí torno-me um bébé inocente até nascer. Por fim, passo nove meses flutuando num "spa" de luxo, com aquecimento central,serviço de quarto à disposição e com um espaço maior por cada dia que passa, e depois - "Voilá!" - desapareço num orgasmo ..."

Woody Allen

terça-feira, 17 de agosto de 2010



O vento arrastava o sabor dos pêssegos, esse que entrava pelas minhas narinas enquanto a minha imaginação te saboreava no meu corpo.
Passaste por mim e eu saboreei-te, como se de um pêssego me tratasse, encharcado de paixão.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Eu, em mim mesma

Quem sou eu? É o desafio que se impõe...
E no fim de contas é esse desafio que acompanha o Homem ao longo do seu caminho: procurar-se, questionar-se...Talvez seja isso que eu sou. Uma eterna pergunta, até para mim mesma.
Posso apenas expressar-me através de sensações, através da palavra, através dos sentidos...
Não sei se gosto da vida, mas gosto do que me dá vida...Gosto da água, do chocolate, do sexo; dos passeios do fim de tarde quando o sol ainda irradia sorriso; gosto de viagens, gosto de campo, gosto da praia ao pôr-do-sol; gosto de dormir nua da cintura para baixo nos dias de calor; gosto do riso de uma criança e de espreitar o gato do meu primo na janela...Gosto de mim, à minha maneira; gosto de fantasia, de viver a ficção na realidade, pois a vida é uma longa metragem em que somos a personagem que escolhemos. Gosto de teatro, vibro com a cultura, deliro com a música erudita e com rock alternativo; gosto de me fotografar com palavras, de me rasgar com pinceladas a pastel.
Gosto que me elogiem, gosto de me criticar; aprecio a simplicidade e a honestidade.
E gosto de escrever. Gosto de me pintar assim, com palavras simples.
Quem sou eu?!
Sou apenas eu, em mim mesma.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

18.07.10

Não acredito no amor. Como poderia creditar nesse conto de fadas que só existe verdadeiramente nos livros e nos filmes, com personagens fictícias, concebidas platonicamente?!
Não acredito no amor eterno, pois nada é eterno.
O amor é como a cerveja. É muito bom enquanto dura; quando começa a perder a sua força custa a beber.
Não acredito no amor e falo dele como se existisse,como se ainda houvesse esperança para amar.
E será que não?!
Pois vivo numa eterna esperança e ao mesmo tempo numa eterna desilusão.
A minha vida é apenas uma peça de teatro onde eu sou encenadora em part-time.
Não acredito no amor e amo, desgraçadamente, até à última gota do meu corpo.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

23.04.10

Preciso escrever. Preciso viajar pela aragem das palavras; mergulhar na brisa que procuro em mim.
Por vezes deixo-me permanecer nessa nuvem; mera passageira nesse avião que é a minha alma. Pois preciso de mudar. Preciso de sentir o sal que não existe no meu mar.
Por vezes odeio tudo e todos. Por vezes odeio-me a mim mesma. Os outros não têm culpa... eu também não.
Preciso de desaparecer, de vez em quando.
Vivo no meu apartamento imaginário. As gaivotas bramam o seu esplendor para os lados da baía...
E tu vens, para mais uma noite; simples sonho que a manhã desperta.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Deixa-me rir



Um autêntico orgasmo musical